LAM em Apuros, Acabam de Ser Licenciadas Novas Companhias Aéreas para Operar no Mercado Doméstico e a Ethiopian Airlines é uma Delas.
Que o mercado aéreo necessita de
novas companhias que cubram todas as rotas nacionais isso é visível, pois a tal
companhia de bandeira tem-se mostrado muito incipiente e incompetente nos
serviços prestados. Mas essa situação está prestes a mudar de forma, pois segundo
o comunicado de imprensa conduzido pelo Director Nacional do Instituto Nacional
da Aviação Civil de Moçambique, foram licenciadas novas companhias aéreas que
pretendem operar em Moçambique a nível internacional e doméstico. E certamente,
o mais importante foi o anúncio da existência de companhias licenciadas para
operar no mercado doméstico, citando-se a Ethiopian Airlines e a Malawian Airlines,
seleccionadas das quatro companhias concorrentes, acabando-se assim com o
monopólio das Linhas Aéreas de Moçambique (LAM) que á muito tempo operou de
forma livre e sem concorrência, o que levou a falta de investimentos
concernente a melhoria da empresa e má gestão, colocando a mesma na lista negra
do sector que regula a aviação no continente europeu e a elevação da dívida da
empresa, o que obrigou a levar a factura ao cidadão que pretende-se viajar naquela
companhia aérea, pós elevou de forma abusiva os seus preços. Apadrinhada de
companhia de bandeira, que de bandeira e orgulho nacional não tem nada, a LAM só
sabe se aproveitar do cidadão pacato, como exemplo recente sublinha-se a
vergonha registada aquando da proliferação das tensões militares no centro do
país, o que obrigou ao corte da circulação na estrada nacional número um, e
como estratégia de superfacturação a mesma só se aproveitou da situação
disparando os seus preços, e agora com a falta de confiança dos cidadãos
nacionais que usam o transporte aéreo e a LAM perdendo o monopólio, a mesma deverá
se reinventar e ser capaz de convencer o público a confiar nos seus serviços em
detrimento das novas companhias licenciadas. Outro problema que causará muitas
dores de cabeça a LAM é o facto da mesma ter de enfrentar uma concorrência de
peso, pois uma das companhias licenciadas é a Ethiopian Airlines, companhia
reconhecida a nível internacional, com grande poderio económico e desposta a
fazer grandes investimentos para se estabelecer no mercado Doméstico. Posto isso,
a LAM terá apenas duas saídas: ou se impondera para resistir a essa avalanche
ou fecha as portas agora e economiza os míseros meticais que ainda detém, e com
as dívidas avultadas que apresenta, adquirir novas dívidas para investir nos
seus serviços será outro risco e sendo novas no mercado, as novas companhias farão
promoções e muita actividade de marketing para serem visíveis e como sempre,
desgastados com a LAM e dispostos a experimentarem novos serviços, os cidadãos
moçambicanos não hesitarão em deixar a LAM de lado. De lembrar que o Instituto
Nacional da Aviação Civil justifica essa atribuição de licenças ao facto de a
mesma levar ao aumento do leque de escolhas para o cidadão e consequente
redução do preço dos bilhetes, e si com os preços astronómicos praticados pela
LAM a mesma não sai do buraco, imagine-se com a concorrência e a possível
redução de preços.
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